terça-feira, 30 de junho de 2009
Ciclone extratropical no Uruguai e Rio Grande do Sul
O novo ciclone extratropical que se formou na região do estuário do rio da Prata, entre o Uruguai e a província de Buenos Aires provocou muita chuva e ventania. Em Montevideu, os efeitos da formação do ciclone começaram a ser sentidos já na noite do domingo, quando começou a chover sem parar. Os ventos começaram a soprar constantes e mais fortes na segunda-feira. A velocidade do vento e das rajadas aumentou nesta terça-feira. Junto com a chuva, o vento soprava sem parar entre 30 km/h e 50 km/h, com rajadas mais intensas que variaram de 55 km/h a 70 km/h. Outras áreas no litoral uruguaio e outras localidades do litoral da província de Buenos Aires, incluindo a capital da Argentina, também sentiram as fortes rajadas de vento provocadas pelo ciclone extratropical. O sistema foi responsável pela ventania que ocorreu em Mostardas, no litoral do Rio Grande do Sul. A região teve sucessivas rajadas de vento acima dos 100 km/h, entre 23 horas de segunda-feira e 7 horas da manhã desta terça-feira. A mais intensa ocorreu por volta da meia-noite e chegou a 119 km/h. Na região do Chuí, no extremo sul gaúcho, as rajadas de vento provocadas pelo ciclone aumentaram de intensidade na manhã desta terça-feira e já chegavam perto de 80 km/h.
A formação de ciclones extratropicais é comum na costa da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul, especialmente nos meses de inverno, embora possam ocorrer em outras épocas do ano. Este novo sistema desloca-se para alto-mar no decorrer desta quarta-feira mas ainda poderá provocar ventos superiores a 90 km/h no sul do Rio Grande do Sul. As demais áreas do Estado podem sentir ventos moderados, com até 60 km/h. Os ventos intensos sobre o oceano deixam o mar bastante agitado na costa gaúcha. Em Santa Catarina e no Paraná, o efeito do ciclone será brando e as rajadas não devem superar os 50 km/h. A partir de quinta-feira, com o maior afastamento do ciclone, o vento diminui cada vez mais.
A formação de ciclones extratropicais é comum na costa da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul, especialmente nos meses de inverno, embora possam ocorrer em outras épocas do ano. Este novo sistema desloca-se para alto-mar no decorrer desta quarta-feira mas ainda poderá provocar ventos superiores a 90 km/h no sul do Rio Grande do Sul. As demais áreas do Estado podem sentir ventos moderados, com até 60 km/h. Os ventos intensos sobre o oceano deixam o mar bastante agitado na costa gaúcha. Em Santa Catarina e no Paraná, o efeito do ciclone será brando e as rajadas não devem superar os 50 km/h. A partir de quinta-feira, com o maior afastamento do ciclone, o vento diminui cada vez mais.
Biopirataria na amazônia
A biopirataria não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e fauna mas principalmente, a apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso dos recursos naturais. Ainda existe o fato de que estas populações estão perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto, esta situação não é nova na Amazônia.
Este conhecimento portanto, é coletivo, e não simplesmente uma mercadoria que se pode comercializar como qualquer objeto no mercado.
Porém, nos últimos anos, através do avanço da biotecnologia, da facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito internacional, bem como dos acordos internacionais sobre propriedade intelectual, tais como TRIPs, as possibilidades de tal exploração se multiplicaram.
No entanto, existem também esforços para reverter este quadro:
Em 1992, durante a ECO-92 no Rio de Janeiro, foi assinado a Convenção da Diversidade Biológica que visa, entre outros, a regulamentação do acesso aos recursos biológicos e a repartição dos benefícios oriundos da comercialização desses recursos para as comunidades.
Em 1995, a Senadora Marina Silva (a partir de 2003, Ministra de Meio Ambiente do Brasil) apresentou um projeto de lei para criar mecanismos legais para por em pratica as providências da Convenção da Diversidade Biológica.
Em Dezembro 2001, Pajés de diferentes comunidades indígenas do Brasil formularam a carta de São Luis do Maranhão, um importante documento para OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual da ONU), questionando frontalmente toda forma de patenteamento que derive de acessos a conhecimentos tradicionais.
Em maio de 2002, dez anos após a Eco 92 houve em Rio Branco - Acre, o workshop "Cultivando Diversidade". 0 evento foi realizado pela ONG internacional GRAIN (Ação Internacional pelos Recursos Genéticos) em parceria com o GTA-Acre. Participaram deste evento mais de 100 representantes de agricultores, pescadores, povos indígenas, extrativistas, artesãos e ONGs de 32 países da Ásia, África e América Latina, os quais formularam o "Compromisso de Rio Branco", alertando sobre a ameaça da biopirataria e requerendo, entre outros, que patenteamento de seres vivos e qualquer forma de propriedade intelectual sobre a biodiversidade e o conhecimento tradicional sejam banidos.
Entretanto, estes esforços parecem tímidos quando comparados à ganância dos especuladores e das empresas multinacionais que vêm cada vez mais se apossando, de maneira indescente, das riquezas da Amazônia
Este conhecimento portanto, é coletivo, e não simplesmente uma mercadoria que se pode comercializar como qualquer objeto no mercado.
Porém, nos últimos anos, através do avanço da biotecnologia, da facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito internacional, bem como dos acordos internacionais sobre propriedade intelectual, tais como TRIPs, as possibilidades de tal exploração se multiplicaram.
No entanto, existem também esforços para reverter este quadro:
Em 1992, durante a ECO-92 no Rio de Janeiro, foi assinado a Convenção da Diversidade Biológica que visa, entre outros, a regulamentação do acesso aos recursos biológicos e a repartição dos benefícios oriundos da comercialização desses recursos para as comunidades.
Em 1995, a Senadora Marina Silva (a partir de 2003, Ministra de Meio Ambiente do Brasil) apresentou um projeto de lei para criar mecanismos legais para por em pratica as providências da Convenção da Diversidade Biológica.
Em Dezembro 2001, Pajés de diferentes comunidades indígenas do Brasil formularam a carta de São Luis do Maranhão, um importante documento para OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual da ONU), questionando frontalmente toda forma de patenteamento que derive de acessos a conhecimentos tradicionais.
Em maio de 2002, dez anos após a Eco 92 houve em Rio Branco - Acre, o workshop "Cultivando Diversidade". 0 evento foi realizado pela ONG internacional GRAIN (Ação Internacional pelos Recursos Genéticos) em parceria com o GTA-Acre. Participaram deste evento mais de 100 representantes de agricultores, pescadores, povos indígenas, extrativistas, artesãos e ONGs de 32 países da Ásia, África e América Latina, os quais formularam o "Compromisso de Rio Branco", alertando sobre a ameaça da biopirataria e requerendo, entre outros, que patenteamento de seres vivos e qualquer forma de propriedade intelectual sobre a biodiversidade e o conhecimento tradicional sejam banidos.
Entretanto, estes esforços parecem tímidos quando comparados à ganância dos especuladores e das empresas multinacionais que vêm cada vez mais se apossando, de maneira indescente, das riquezas da Amazônia
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