domingo, 24 de maio de 2009

Tecnologias na educação

"Além de aulas mais dinâmicas, o uso da informática como ferramenta pedagógica proporcionará um salto qualitativo na construção do conhecimento pelo aluno e o auxiliará no processo de construção de sua cidadania."

O mundo actual, marcado pelas transformações em todos os sectores da sociedade numa velocidade nunca vista antes é a tecnologia dinamizando a vida das pessoas. Nossa era é da pós-modernidade e, consequentemente, da interdisciplinar idade, que cria pessoas questionadoras, críticas e com cidadania.

O computador constitui-se numa ferramenta de trabalho, cuja necessidade de uso vem se firmando com tamanha rapidez e amplitude que passa a se tomar uma peça indispensável para o trabalho. Sabe-se que a escola é a instituição que, oficialmente, prepara o individuo para a vida em sociedade, proporcionando-lhe a apropriação activa e crítica do conhecimento historicamente constituído pelo homem. Além disso, é papel da escola oportunizar ao educando o desenvolvimento integral em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, o que tende a complementar a acção da família e da sociedade na formação da criança.

Mediante a isso, acreditamos que é também papel da escola preparar o educando para acompanhar os avanços tecnológicos do mundo. E neste contexto, a informática ocupa um lugar de destaque. Entretanto, o que se pretende não é apenas colocar o educando em contato com o computador, mas, ir, além disso, possibilitando que o professor faça da informática uma ferramenta pedagógica à disposição do processo ensino-aprendizagem, ampliando assim, os limites das disciplinas para conviverem com a evolução do pensamento e da tecnologia e consequentemente com a multidisciplinaridade.

Ao utilizar-se o computador, o professor estará criando um espaço para o enriquecimento das actividades curriculares, oportunizando ao aluno criar, redescobrir, estimular e organizar seu pensamento.

Desta forma, acredita-se que as aulas podem ser mais produtivas e porquê não dizer, mais estimulantes ao educador e atractivas ao educando. Com isto, estaríamos de certa forma coibindo os focos do fracasso escolar, evidenciado pela má qualidade da educação, pela indisciplina e pelos altos índices de evasão e repetências na rede pública de ensino.

Além de aulas mais dinâmicas, o uso da informática como ferramenta pedagógica proporcionará um salto qualitativo na construção do conhecimento pelo aluno e o auxiliará no processo de construção de sua cidadania. É imprescindível estabelecer uma maneira adequada de manipulação do computador na escola, sendo em que se oriente e dê suporte através da Informática Educacional, para que, existam aulas melhores planejadas, professores mais dispostos, alunos mais interessados e ainda que a escola enquanto agente educadora possa oportunizar as pessoas, tornarem-se mais livres e criativas.

Analisando o computador na escola, como um recurso, constata-se que o computador pode ser empregado em duas abordagens distintas, uma como um transmissor de informações previamente seleccionadas pelo professor e outra como uma ferramenta auxiliar do aluno na construção de seu conhecimento sistematizado.

Com o uso da Informática Educacional a escola passa, a pensar em novos horizontes, novas perspectivas de ensino, desenvolvimento do interesse e o intuito da pesquisa, tanto aos docentes quanto para os discentes.

Meio ambiente


Reportagens: Meio Ambiente





Comemorado em 5 de junho, o Dia Internacional do Meio Ambiente é uma boa data para nos perguntarmos: nosso padrão e nível de consumo são sustentáveis?

No Brasil, ao lado de uma parcela significativa de consumidores com um padrão de consumo dispendioso, comparável aos dos países ricos, temos uma maioria que, para sobreviver, consome pouco, mas que também persegue hábitos de consumo insustentáveis. Dessa forma, as políticas de consumo sustentável no Brasil devem estar relacionadas, em primeiro lugar, com a eliminação da pobreza, ou seja, elevar o piso mínimo de consumo daqueles que vivem abaixo de um padrão de consumo que garanta uma vida digna. Ao mesmo tempo, devemos mudar os padrões e níveis de consumo, evitando a concentração de renda, e promover um novo estilo de vida mais sustentável.

Ainda há uma dificuldade em relacionar os problemas ambientais aos nossos hábitos de consumo cotidianos. Todos nós brasileiros somos preocupados com a preservação da floresta amazônica, mas não pensamos nela na hora de comprar móveis ou madeira para construção. Por outro lado, muitos consumidores são conscientes de alguns impactos ambientais de seus hábitos de consumo, mas geralmente não tem informação sobre o que fazer. Por exemplo, fazem a separação do lixo, mas poucos municípios oferecem a coleta seletiva.

O Idec gostaria de colocar em debate a gestão de resíduos sólidos, ou seja, o que faremos com o volume crescente de lixo que geramos todos os dias. Entendemos que o princípio para esse debate é a co-responsabilidade, ou seja, a responsabilidade sobre a gestão dos resíduos sólidos deve ser compartilhada pelo poder público, pelas empresas e pelos consumidores.

O Brasil ainda não possui uma política nacional de resíduos sólidos, assunto discutido há décadas pelo legislativo e pela sociedade civil. Na visão do Idec e da Adocon, seguindo o princípio da co-responsabilidade, a Política Nacional de Resíduos Sólidos deve prever a Responsabilidade Estendida do Produtor.