domingo, 2 de agosto de 2009

Mais perigoso do que se imaginava

O bronzeamento artificial é um agente cancerígeno tão poderoso quanto o tabaco ou as armas químicas.


As câmaras de bronzeamento artificial podem estar com os dias contados. Há tempos se suspeitava que a radiação ultravioleta emitida por esses equipamentos tinha potencial cancerígeno. Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta para o bronzeamento artificial, colocando-o entre os agentes cancerígenos mais perigosos, ao lado do tabaco e do gás mostarda, arma química usada na I Guerra Mundial. O parecer da OMS se baseia num estudo feito pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer sobre radiação solar recém-publicado no jornal Lancet Oncology. Pesquisadores de nove países reavaliaram os riscos dos raios solares UVA, UVB e UVC. Sabe-se que não é bom abusar do sol na praia nem na piscina porque os dois últimos estão relacionados a vários tipos de câncer de pele. Os pesquisadores concluíram que os raios UVA, justamente aqueles produzidos pelas lâmpadas bronzeadoras, são tão cancerígenos quanto os outros dois. Os raios UVA eram considerados menos nocivos – estavam relacionados apenas ao envelhecimento precoce e ao surgimento de catarata.
A exposição às lâmpadas solares antes dos 30 anos de idade aumenta em 75% o risco de melanoma
O estudo adverte que, em pessoas com menos de 30 anos, o bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de incidência de melanoma. "Os raios UVA penetram mais fundo na pele do que o UVB e o UVC e alteram as fibras de sustentação da pele", explica o dermatologista Sérgio Schalka, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Além disso, é importante lembrar que quem se submete a essas sessões está exposto a uma quantidade de energia muito maior do que quem se bronzeia naturalmente", ele completa. Para se ter uma ideia do que isso significa, dez minutos numa câmara de bronzeamento artificial equivalem, em média, a uma hora de sol sem proteção. O melanoma é o mais perigoso tipo de câncer de pele. Apresenta enorme grau de metástase, ou seja, grande capacidade de se espalhar para outros órgãos do corpo. O fator hereditário influi no desenvolvimento do melanoma. Quem tem pele clara é forte candidato a ter a doença se abusar da exposição ao sol ou ao bronzeamento artificial.
Há muito os médicos condenam o uso das lâmpadas bronzeadoras. "Mesmo antes de a OMS alertar sobre os riscos da radiação UVA, dermatologistas do mundo inteiro já vinham lutando para acabar com o uso indiscriminado das câmaras de bronzeamento pelas clínicas de estética", diz o dermatologista Valcinir Bedin, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. Os donos de clínicas que oferecem bronzeamento artificial – estima-se que existam 5 000 no Brasil – se defendem alegando que ele não provoca mais danos do que a exposição ao sol. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manifestou a respeito da pesquisa da OMS e cogita proibir o uso das câmaras de bronzeamento artificial no país.

Aquecimento Global

A Terra em alerta
O planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução
Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.
Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.


Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro.
Em 2007, o painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.
A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção.
O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.
O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.
Felipe Massa
A dor de Felipe
Piloto da Ferrari se recupera de acidente nos treinos para o GP da Hungria - quando foi atingido na cabeça por uma mola - e recebe o carinho e o apoio da família. Grávida de cinco meses, Raffaela, mulher de Massa, pede que fãs rezem por sua recuperação.

Felipe Massa é atendido pela equipe de médicos logo após o acidente nos treinos para o GP da Hungria





A cena na curva quatro de Hungaroring fez o Brasil sofrer em dobro na manhã do sábado (25). A imagem da câmera de bordo da Ferrari mostrou, em sequência, a aproximação de uma mola de 12 centímetros e 800 gramas (que se desprendeu do carro de Rubens Barrichello, da equipe Brawn) e o choque dela contra o capacete e o supercílio esquerdo do piloto Felipe Massa, 28 anos. Desmaiado, o carro seguiu reto na curva e bateu na proteção de pneus. Choque, apreensão e uma triste e inevitável lembrança. A imagem remetia ao carro desgovernado de outro brasileiro, Ayrton Senna, à colisão e à morte do piloto em maio de 1994 na fatídica curva Tamburello, em Ímola, na Itália, cenas também captadas por uma câmera de bordo. A coincidência só aumentou a preocupação de milhões de telespectadores que assistiam aos treinos. Ao ter o capacete atingido e a viseira perfurada durante a classificação para o GP da Hungria, Felipe estava a mais de 200 km/h. Atendido pelos médicos e fiscais de pista, foi imediatamente conduzido a um helicóptero, que o levou ao hospital militar AEK, de Budapeste. Estava consciente. Alertada sobre a gravidade do acidente, uma equipe médica já o esperava no centro cirúrgico. Logo após a cirurgia - quando foi retirado um fragmento ósseo da região do supercílio e suturado o corte de 8 centímetros -, o cirurgião-chefe Lajos Zsiros confirmou que o brasileiro, operado de fratura no crânio, sofreu uma lesão cerebral que ele definiu, na ocasião, como ''pequena''. A situação, nas palavras do médico, era ''grave, mas estável''. Massa permaneceu sedado, respirando com o auxílio de aparelhos por mais de 24 horas. No domingo (26), os médicos suspenderam por alguns minutos o coma farmacológico induzido, a fim de que ele visse a mulher, Raffaela, grávida de cinco meses, e os pais, Ana e Luiz Antônio, que chegaram ao hospital na manhã do domingo. Com a sedação menos intensa, foram feitos novos exames que constataram a ausência de sequelas. Massa reconheceu a família e sinalizou que entendia o que falavam. O médico particular do piloto, o brasileiro Dino Altman, que também viajou do Brasil para Budapeste, afastou o risco iminente de morte. Em entrevista coletiva, ele afirmou que uma tomografia computadorizada avaliara o estado do piloto. ''Havia um edema, mas não há afundamento craniano nem dano ao tecido cerebral. Quando o pai conversou com ele, seus batimentos cardíacos subiram'', revelou Altman. No boletim do domingo, os médicos húngaros acrescentaram que a visão do piloto, apesar da fratura da órbita ocular, não havia sido comprometida. Mas essa preocupação persistiu até segunda-feira (27), quando Massa foi desentubado novamente. Ele saiu do coma induzido aparentemente enxergando bem, mas ainda não tinha passado por uma avaliação específica no olho esquerdo, atingido no acidente. Consciente, o piloto chegou a falar, e perguntou sobre o tubo que colocaram no braço dele. Os médicos fizeram testes específicos e constaram que Massa mantinha movimentos e força normais nos braços e nas pernas. Segundo o especialista Bozlo Peter, do hospital húngaro, não havia lesão neurológica. A recuperação completa, ainda de acordo com a previsão do hospital, deve durar de três a seis semanas, e Massa pode ser transferido, no fim de semana, para a clínica Pitiè-Salpetriere, em Paris. Contigo! conversou com amigos da família e do piloto, que contaram sobre os difíceis momentos passados desde a curva quatro de Hungaroring; e de como só cresce a torcida pela recuperação de Felipe.
Terremoto aproxima Nova Zelândia e Austrália
22 de julho de 2009
O terremoto que atingiu a Nova Zelândia na terça–feira fez com que o país se aproximasse 35 centímetros da Austrália, de acordo com um centro de pesquisa do governo neozelandês. O tremor foi o mais forte do mundo neste ano e o mais violento em 80 anos na Nova Zelândia – segundo o centro GEO Science, o terremoto alcançou 7,8 graus.

O tremor aconteceu às 9h22 da noite de terça (6h22 da manhã no horário de Brasília) em Dusky Sound, no extremo sudoeste da Ilha do Sul. A localização
remota do epicentro foi considerada uma ótima notícia no comunicado da GEO Science. "A Nova Zelândia teve muita sorte. Se esse terremoto tivesse acontecido em qualquer outro lugar, ele teria provocado danos imensos", dizia um trecho do comunicado.

Apesar da aproximação entre a Nova Zelândia e a Austrália, os cientistas dizem que o deslocamento não traz riscos. Os dois países estão a mais de 2.200 quilômetros de distância. "O terremoto eclodiu a cerca de 30 quilômetros de profundidade e movimentou–se para cima até o sul, concentrando energia fora do litoral", afirmava o comunicado da GEO Science. "O movimento foi mais uma rolagem que um rompimento. Isso explica porque os danos foram muito menores do que o esperado para um tremor desta magnitude."
MACONHA ANABOLIZADA
Cannabis hidropônica cultivada em casas e apartamentos,
com poder alucinógeno quatro vezes maior, é a novidade
do tráfico de drogas na Flórida.





FORTE E CARA

Pés de maconha em estufa caseira: a 15 000 dólares o quilo, uma mina de ouro para os traficantes

As laranjas fizeram a fama da agricultura da Flórida, mas as plantações que têm chamado atenção nesse estado americano abrigam outro tipo de produto: a maconha hidropônica. Ela é cultivada em tonéis de terra encharcada de água, no interior de casas e apartamentos adaptados para funcionar como estufas, com condições ideais de iluminação e temperatura. Para acelerar seu crescimento e aumentar os níveis de THC, a substância ativa da droga, usa-se um coquetel de fertilizantes. O resultado é uma maconha com poder alucinógeno até quatro vezes maior que o daquela plantada de maneira convencional. A nova variante da Cannabis se tornou uma mina de ouro para os traficantes da Flórida, já que alcança preços nas alturas – até 15.000 dólares o quilo. Apenas no mês de junho, a polícia de Miami apreendeu 6.828 pés de maconha hidropônica em 120 laboratórios de cultivo caseiro. No ano passado, foram desbaratadas 1 022 estufas clandestinas.

"Somente em junho, foram apreendidos em Miami 6 800 pés da Cannabis ultrapotente em 120 laboratórios caseiros

Muitas vezes a polícia tem dificuldade em prender os donos das plantações porque sua operação é entregue a imigrantes ilegais, que concordam em correr o risco de tocar o negócio em troca de alojar a família nos imóveis. Sua principal tarefa é controlar complexos sistemas de luzes, condicionadores de ar e campos de irrigação que funcionam dia e noite a fim de manter o ambiente ideal para o cultivo da maconha ultrapotente. Para que o alto consumo de eletricidade dos imóveis que abrigam as plantações não chame a atenção da polícia, os traficantes instalam "gatos" que ligam a caixa de luz diretamente à rede elétrica, evitando os medidores. Uma das estratégias da polícia para rastrear as plantações é cooptar como informantes os eletricistas encarregados de fazer as instalações clandestinas.

Um relatório elaborado pelo Centro Europeu de Monitoramento de Drogas em 2004 mostra que os níveis de THC da variante hidropônica da maconha são no mínimo o dobro daqueles da planta convencional. A bióloga Eny Floh, da Universidade de São Paulo, explica o segredo de seu cultivo: "O metabolismo vegetal se altera de acordo com as condições de solo, luminosidade, nutrientes, irrigação e temperatura. Quanto mais intensa a fotossíntese, mais a Cannabis produz o alcaloide tetra-hidrocanabinol, o THC, substância psicoativa responsável pela sensação de euforia". No mundo do crime, drogas mais poderosas significam mais lucro para o tráfico.

sábado, 1 de agosto de 2009

H1N1

“Gripe A” H1N1 - Contágio, Sintomas e Prevenção - A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no último dia 30 de abril o fim do nome “Gripe Suína“, que agora se chama “Gripe A”, ocasionada através do vírus “H1N1″.





Já foram confirmados 95 mil pessoas atingidas pela “Gripe A” H1N1 em 120 países num total de 429 mortes. No Brasil já foram confirmadas 1.566 caso no Brasil, 34 mortes pelo vírus influenza A H1N1 sendo 16 no Rio Grande do Sul, 12 em São Paulo, 5 no Rio de Janeiro e 1 no Paraná.


Contágio da “Gripe A” H1N1:

O contágio da “Gripe A” H1N1 é dada através do ar, por vias aéreas e através de contato direto com pessoas contaminadas. O consumo da carne de porco não é uma fonte de contágio se a mesma for cozida a 71 graus celsius.




Síntomas da “Gripe A” H1N1:

Os sintomas da “Gripe A” H1N1 são similares aos sintomas da gripe convencional porém com maior ênfase nos síntomas. Os síntomas são Febre, Tosse, Dores Musculares, Cansaço, Diarréia, Vômito, Irritação nos Olhos e Fluxo Nasal.



Prevenção da “Gripe A” H1N1:

Para se proteger da “Gripe A” H1N1 você pode tomar a vacina da gripe convencional para ajudar na prevenção já que aumentam a imunidade do corpo, porém não combatem o vírus H1N1.

Máscaras já estão sendo usadas nos principais países em que o vírus H1N1 estão instalados, mas são 100% eficientes. Lave sempre as mãos com sabonete e evite colocar as mãos nos olhos, bocas e ouvidos e ainda evite ficar em locais fechados com grande aglomeração de pessoas e procure sempre locais arejados.

Carnes suínas devem ser ingeridas apenas depois de passar pelo processo de cozimento a 71 graus celsius, temperatura suficiente para matar qualquer tipo de bactérias, inclusive o vírus H1N1, o vírus da “Gripe A” H1N1.



Baseado em informações como a última divulgada pela OMS de que o vírus influenza A H1N1 responsável pela Gripe A, teria matado mais de 700 pessoas em todo mundo, entrei em contato com o Ministério da Saúde e logo fui atendido muito gentilmente por Cintia Danielle de Souza Castro, que me indicou um link, onde contém as perguntas e respostas mais frequentes, relacionadas ao Contágio, Sintomas e Prevenção da Gripe A. Neste LINK é possível diversas perguntas e suas respectivas respostas, como:

1. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
2. Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
3. Quando eu devo procurar um médico?
4. O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
5. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
6. Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?
7. Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?
8. O medicamento está em falta?
9. Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
10. Como eu posso me prevenir da doença?

O Ministério da Saúde divulgou recentemente meios através da Internet e/ou telefone para que as pessoas possam se informar melhor sobre o vírus influenza A H1N1 responsável pela gripe A. Através da Internet basta acessar o este link e se informar adequadamente, já pelo telefone você pode entrar em contato através do Disk Saúde 0800 61 1997.